Sabe-se que estamos fora
Mas quanta beleza, quanta promiscuidade
Em torno de uma cadeira, um sofá vermelho
Nas asas do sexo com o fôlego em cima
Falamos no pescoço, perto do ouvido
Somos dez, mas o gosto parece o mesmo
Com rostos relaxados, a expressão incomoda
A corda é puxada

As pernas bronzeadas, os seios suados, as mãos na bunda
Os olhares que racham até a parede
Nenhum laço, mas apenas afeto, questão de cama
Questão de cigarros até as sete e depois nada mais, uh uh uh uh

Mas quanta escuridão há
Em torno dos olhos, nas barbas e camisetas
Como o vermelho que passa dos lábios para as golas
De um copo de vidro para um beijo no banheiro
Seguramos as mãos se a luz diminui
E o desejo aumenta

As pernas bronzeadas, os seios suados, as mãos na bunda
Os olhares que racham até a parede
Nenhum laço, mas apenas afeto, questão de cama
Questão de cigarros até as sete e depois nada mais, uh uh uh uh

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