song lyrics / Juliette / MAUDITE CLOCHETTE translation  | FRen Français

MAUDITE CLOCHETTE translation into Portuguese

Performer Juliette

MAUDITE CLOCHETTE song translation by Juliette official

Translation of MAUDITE CLOCHETTE from French to Portuguese

De manhã à noite, é preciso correr na escada e subi-la
E descer e subir
Ao ding ding opressivo do sino que toca e toca novamente
E toca novamente e ordena
Não há um minuto de descanso, deve-se acreditar que a patroa
Não pode fazer nada sem sua empregada

Uma vez para vesti-la, duas para o café da manhã
E assim começa o dia todo
Para as roupas a serem passadas, para as meias do senhor
Para os chapéus ou os cabelos
Para terminar, um sorriso apertado como um vago agradecimento
A senhora acha que isso é suficiente

Maldito sino!
E maldito trabalho
Eu sou a criada
Nos bairros chiques
Quando ouço o sino tocar
Estou sempre pronta
Modesta e discreta
Serviçal e zelosa
Em uma palavra, perfeita
Maldito sino!

Pode-se dizer que a senhora sabe como administrar uma casa
Com o dedo, com o olhar, com a varinha,
Aqui, agora, por qualquer motivo, certo ou errado
Ela toca sua campainha
Então, acima de tudo, é preciso se apressar, não demorar nem sonhar acordado
Não pensar, não pensar

Ding ding, venha aqui, vá lá
Ding ding, faça isso, faça aquilo
Ding ding, prepare a refeição
Ding ding, sirva o chá na sala
Ding ding, precisamos de carvão
Ding ding, limpe os cobres a fundo
Ding ding, do porão ao sótão, de cima a baixo da escada
Dos quartos à cozinha
Ding ding ding!

Maldito sino!
E maldito trabalho
Eu sou a criada
Nos bairros chiques
Quando ouço o sino tocar
Estou sempre pronta
Meu corpo e minha mente
Nunca cansados
E nada me para
Maldito sino!

A senhora frequentemente se arranja para tirar meu dia de folga
Esquece de me devolver
Quando faço uma corrida ao mercado, ela conta o dinheiro
Antes, depois, nunca se sabe!
E se falta uma colher pequena, ninguém diz nada e se surpreende
Mas é a empregada que se suspeita

Como ela tem o hábito irritante de controlar meus atos e gestos
Que ela quer saber tudo e o resto
Essa bruxa vigia minhas leituras, vasculha minha escassa correspondência
Revista meu quarto e meu passado
Mas eu não digo nada, aperto os dentes, a alma humilhada, eu não sou ninguém
Apenas uma empregada que se chama

Maldito sino!
E maldito trabalho
Eu sou a criada
Nos bairros chiques
Quando ouço o sino tocar
Estou sempre pronta
Pobre marionete
Tão dedicada
Paciente e honesta
Maldito sino!

Mas eu sei que uma noite virá, noite de raiva, noite de cinzas
Ding ding, terei que descer
A senhora tem tanto medo da tempestade e como o senhor se foi
Eu tenho que fazer-lhe companhia
Que eu arrume seus travesseiros, que eu lhe traga um copo de leite
E mais rápido que isso, por favor!

Você não deveria falar assim, pobre senhora sozinha em sua cama
Tão vulnerável à minha loucura
Você acabou de tocar uma vez demais, essa tortura precisa acabar
Com golpes de tesoura de costura
E vejo em seu olhar perdido
Que é só isso que você entende
Seu sangue escorrendo sobre meu ódio

Maldito sino!
E maldito trabalho
Você sabe que eu desejo
Quando ouço o sino tocar
Cortar sua cabeça
E fazê-la rolar
Do topo da escada
Com as mandíbulas apertadas
Em seu querido sino
Para sempre mudo
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No unauthorized reproduction.
Copyright: LES STUDIOS MADEMOISELLE

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