O meu menino, o meu
O meu
Folha de grama ao sol
De amor, de amor

Túmulo doce benigno
Do teu amor
Espremido na névoa
De estar, de estar

E agora grumo de sangue hoje
E dentes de leite

E os olhos dos soldados com raiva
Com a espuma na boca cuspindo de raiva
A escorrer as pessoas como selvagens
Até que o sangue selvagem não tenha apagado o quê
E depois o ferro na água e as feridas da prisão
E nas feridas a semente venenosa da deportação
Porque do nosso da planície ao monte
Não pode mais crescer nem erva nem espiga nem figo

Adeus meu menino, a herança
Está escondida
Nesta cidade
Que queima, que queima
Na seda que inclina
E neste grande céu de fogo
Pela tua pequena morte

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