Nunca eleito, sempre escolhido
É o reinado dos pequenos marqueses
Um professor de história decapitado
Corona entre os contadores
Um toque de recolher, novo celular

Uma revolução islamista
Golpes sujos, golpes de bastão
Eles nos irritam, eles se esquivam
Eles se deleitam, eles nos confinam
Mas

Belos dias
Belos dias
Belos

Sob as ordens da república
Sob as cortinas, sobre os tapetes
Grandes especialistas em retórica
Nunca eleitos, sempre escolhidos

O presidente está nervoso
E apesar de tudo, ele mente, nega descaradamente
Ele se deleita, ele se esquiva
Ele nos irrita, ele nos confina
Mas

Belos dias
Belos dias
Belos

Havia príncipes, havia prendedores
Monsenhor sempre disse
Há príncipes e também
Está cheio de pequenos marqueses
Nunca eleitos, sempre escolhidos
Nunca eleitos, sempre escolhidos
Mas

Belos dias
Belos dias
Belos dias

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