É saber que sua porta está sempre aberta
E seu caminho é livre para caminhar
Isso me faz tendem a deixar meu saco de dormir enrolado
E escondido atrás do seu sofá

E é saber que não estou acorrentado por palavras e laços esquecidos
E as manchas de tinta que estão secas em alguma linha
Isso te mantém nas estradas secundárias pelos rios da minha memória
E te mantém sempre gentil na minha mente

Não é se agarrar às rochas e heras
Plantadas em suas colunas agora que me prendem
Ou algo que alguém disse
Porque eles pensaram que nos encaixamos caminhando juntos

É apenas saber que o mundo não estará amaldiçoando ou perdoando
Quando eu caminho ao longo de algum trilho de trem e descubro
Que você está se movendo nas estradas secundárias pelos rios da minha memória
E por horas você é apenas gentil na minha mente

Embora os campos de trigo e as cordas de roupa
E os ferros-velhos e as rodovias venham entre nós
E alguma outra mulher está chorando para sua mãe
Porque ela se virou e eu fui embora

Eu ainda posso correr em silêncio, lágrimas de alegria podem manchar meu rosto
E o sol do verão pode me queimar até eu ficar cego
Mas não a ponto de eu não te ver caminhando nas estradas secundárias
Pelos rios fluindo gentilmente na minha mente

Eu mergulho minha xícara de sopa
De volta de um caldeirão borbulhante e crepitante em algum pátio de trem
Minha barba um monte de carvão áspero
E um chapéu sujo puxado baixo sobre meu rosto

Através das mãos em concha ao redor da lata de estanho
Eu finjo te segurar ao meu peito e descubro
Que você está esperando das estradas secundárias pelos rios das minhas memórias
Sempre sorrindo, sempre gentil na minha mente

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