Cinzas da lua, pequena bolha de espuma
Impulsionada pelo vento, eu queimo e me resfrio
Entre minhas dunas repousam minhas desventuras
É nua, que aprendo a virtude

Eu, eu sou libertina
Eu sou uma prostituta
Eu, eu sou tão frágil
Que segurem minha mão

Fender a lua, beijos de espinho e de pena
Embriagada por um pequeno vento, eu deambulo
A vida é triste como um copo de grenadina
Amar é chorar quando nos inclinamos

Eu, eu sou libertina
Eu sou uma prostituta
Eu, eu sou tão frágil
Que segurem minha mão

Quando em meu corpo você adormece
Eu evaporo
Bebê, você dorme e eu espero a aurora
Quando de meus lábios você se retira
Um gosto amargo
Me lembra que estou no céu

Cinzas da lua, pequena bolha de espuma
Perdida no vento, eu queimo e me resfrio
Meu corpo tem medo, a pele molhada, não tenho mais alma
Papai, eles violaram meu coração

Eu, eu sou libertina
Eu sou uma prostituta
Eu, eu sou tão frágil
Que segurem minha mão

Eu, eu sou libertina
Eu sou uma prostituta
Eu, eu sou tão frágil
Que segurem minha mão
Eu, eu sou libertina
Eu sou uma prostituta
Eu, eu sou tão frágil
Que segurem minha mão
Eu, eu sou libertina
Eu sou uma prostituta
Eu, eu sou tão frágil
Que segurem minha mão

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