Poeira viva, procuro em vão a minha via láctea
Na minha tormenta, só encontrei um mausoléu
E eu divago
Tenho medo do vazio
Viro páginas, mas
Páginas vazias

Poeira errante, não soube me direcionar
Cada hora pergunta para quem? Para que, se levantar?
E eu divago
Tenho medo do vazio
Por que essas lágrimas, diz
Para que viver?

Mas meu Deus, que aparência tenho, não sirvo para nada
E quem pode dizer neste inferno o que esperam de nós, admito
Não saber mais para que sirvo, provavelmente para nada
Agora posso me calar se tudo se tornar repugnante

Poeira ardente, a febre venceu-me
Rio sem rir, vivo, faço qualquer coisa
E eu divago
Tenho medo do vazio
Viro páginas, mas
Páginas vazias

Mas meu Deus, que aparência tenho, não sirvo para nada
E quem pode dizer neste inferno o que esperam de nós, admito
Não saber mais para que sirvo, provavelmente para nada
Agora posso me calar se tudo se tornar repugnante

Mas meu Deus, que aparência tenho, não sirvo para nada
E quem pode dizer neste inferno o que esperam de nós, admito
Não saber mais para que sirvo, provavelmente para nada
Agora posso me calar se tudo se tornar repugnante

Mas meu Deus, que aparência tenho, não sirvo para nada
E quem pode dizer neste inferno o que esperam de nós, admito
Não saber mais para que sirvo, provavelmente para nada
Agora posso me calar se tudo se tornar repugnante

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