Ela ficou cega
A ansiedade se infiltra nela
Ela é tão linda, eu gostaria de mostrá-la em meus pe-clis
Eu pego os pedaços de cristal que ela deixa cair quando seus olhos piscam
À noite, diante do espelho, ela repete que se sente feia
Ela ficou cega
A ansiedade se infiltra nela
Ela é tão linda, eu gostaria de mostrá-la em meus pe-clis
Eu pego os pedaços de cristal que ela deixa cair quando seus olhos piscam
À noite, diante do espelho, ela repete que se sente feia

Ela acredita que sua pele está amarelando
Nas fotos, ela não se acha bonita
Ela nem tem vinte anos, mas já fala em rejuvenescer
Quer agradar aos pais
Os critérios não são divertidos
Ela se acha gorda e depois esquelética, mas nunca quando lhe convém
Ela não gosta do seu corpo, não
Se sente mal em suas roupas
Eu digo a ela que a acho bonita, ela me responde que eu sou um teur-men
Um humor de funeral
Complexa quando há pessoas
Eu encontrarei uma maneira de dizer a ela que ela tem os olhos mais bonitos do mundo
Incrédula de seu charme
Diz que não consegue percebê-lo
Ela não acredita nos elogios que poderia receber
Prisioneira do olhar das pessoas que ela não quer decepcionar
Como se ela se culpasse, a senhorita não quer mais se ver

Ela ficou cega
A ansiedade se infiltra nela
Ela é tão linda, eu gostaria de mostrá-la em meus pe-clis
Eu pego os pedaços de cristal que ela deixa cair quando seus olhos piscam
À noite, diante do espelho, ela repete que se sente feia
Ela ficou cega
A ansiedade se infiltra nela
Ela é tão linda, eu gostaria de mostrá-la em meus pe-clis
Eu pego os pedaços de cristal que ela deixa cair quando seus olhos piscam
À noite, diante do espelho, ela repete que se sente feia

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