Hoje acordei em outro lugar
Sinto ansiedade, a necessidade de contar quem sou
Para não morrer, para não esquecer que a vida é um pequeno sopro de liberdade
Hoje serei canção, voarei atrás das coplas do trovador do campo e da cidade
Para não morrer
Para não esquecer
Que a dor existe e com amor vou curá-la

Eu sou uma aventureira
Uma madrugada em solidão
Sou um violão que canta ao vento
Uma cordilheira que chega ao mar
Por minhas veias corre fogo
Meus olhos brilham na escuridão
E minha voz faminta não tem medo
De cantar para sempre minha liberdade

Hoje te levarei para o interior
Dos meus sentimentos
O lado oculto do coração
Para não morrer, para não esquecer
Que somos do tempo
Pó do vento, sorte fugaz

Eu sou uma aventureira
Uma madrugada em solidão
Sou um violão que canta ao vento
Uma cordilheira que chega ao mar
Por minhas veias corre fogo
Meus olhos brilham na escuridão
E minha voz faminta não tem medo
De cantar para sempre minha liberdade
E minha voz faminta não tem medo
De cantar para sempre minha liberdade

Cultivarei minha mente para não esquecer
Não deixarei meu presente nas mãos de outra vontade
Irei em frente sem olhar para trás
Respirando, respirando
Respirando, respirando
Minha liberdade

Eu sou uma aventureira
Uma madrugada em solidão
Sou um violão que canta ao vento
Sou uma bandeira de liberdade
Por minhas veias corre fogo
Meus olhos brilham na escuridão
E minha voz faminta não tem medo
De cantar para sempre minha liberdade

E minha voz faminta não tem medo
De cantar para sempre minha liberdade
E minha voz faminta não tem medo
De cantar para sempre minha liberdade

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