Ele escrevia sobre pedaços de azul
Sobre os lagos, sobre as florestas
Ele escrevia sobre o vento, sobre as paredes
Mas hoje ele cantaria

(Rimbaud cantaria) com as mãos estendidas
(Rimbaud cantaria) com os braços em cruz
(Rimbaud cantaria) quando chegasse a hora
Um sol no coração, um soluço na voz
Ali, diante da multidão, ele cantaria
Como um pássaro livre, ele cantaria
E toda a multidão vaiaria
Mas Rimbaud cantaria
Mas Rimbaud cantaria

Ele te deixou palavras vindas do coração
Para não morrer completamente
Ele, o homem louco, o amigo, o desertor
Hoje, como ele cantaria

(Rimbaud cantaria) com as mãos estendidas
(Rimbaud cantaria) com os braços em cruz
(Rimbaud cantaria) quando chegasse a hora
Um sol no coração, um soluço na voz
Ali, diante da multidão, ele cantaria
Como um pássaro livre, ele cantaria
E toda a multidão vaiaria

Diante de ti verias
Um barco que se afoga
Um barco que se afoga
E Rimbaud cantaria

(Rimbaud cantaria) com o punho erguido
(Rimbaud cantaria) com o coração apertado
(Rimbaud cantaria) a liberdade
E o amor e o inferno e o rio e o mar
Ali, diante da multidão, ele cantaria
Como um pássaro livre, ele cantaria
E toda a multidão vaiaria
Mas Rimbaud cantaria
Mas Rimbaud cantaria

(Rimbaud cantaria) com o punho erguido
(Rimbaud cantaria) com o coração apertado
(Rimbaud cantaria) a liberdade
E o amor e o inferno e o rio e o mar
Ali, diante da multidão, ele cantaria
Como um pássaro livre, ele cantaria
E toda a multidão vaiaria
Mas Rimbaud cantaria

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