Não me diga para parar
Diga à chuva para não cair
Diga ao vento para não soprar
Porque você disse

Diga ao sol para não brilhar
Para não se levantar desta vez, não, não
Deixe cair pelo caminho
Mas não me deixe onde eu me deitei

Diga-me que o amor não é verdadeiro
É apenas algo que fazemos
Diga-me tudo o que eu não sou
Mas, por favor, não me diga para parar

Diga às folhas para não mudarem
Mas nunca me diga que eu vou aprender, não, não
Tire o preto de um corvo
Mas não me diga que eu tenho que ir

Diga à cama para não deitar
Como a boca aberta de uma sepultura, sim
Para não olhar para mim
Como um bezerro de joelhos

Diga-me que o amor não é verdadeiro
É apenas algo que fazemos
Diga-me tudo o que eu não sou
Mas nunca me diga para parar

(Nunca diga)
Diga-me que o amor não é verdadeiro
É apenas algo que fazemos
(Nunca diga)
Diga-me tudo o que eu não sou
Mas nunca me diga para parar

(Nunca diga) por favor, não
Por favor, não
Por favor, não me diga para parar

(Nunca me diga)
Nunca diga
Nunca me diga para parar

(Diga à chuva para não cair)
Diga à cama para não deitar
Como a boca aberta de uma sepultura, sim
Para não olhar para mim
Como um bezerro de joelhos

(Diga à cama para não deitar)
(Como a boca aberta de uma sepultura, sim)
(Para não olhar para mim)
(Como um bezerro de joelhos)

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