No olho de um furacão
Há silêncio
Por apenas um momento
Um céu amarelo

Quando eu tinha dezessete anos, um furacão
Destruiu minha cidade
Eu não me afoguei
Eu não conseguia parecer morrer

Eu escrevi minha saída
Escrevi tudo o que podia ver
Eu escrevi minha saída
Eu olhei para cima e a cidade estava de olho em mim

Eles passaram um prato ao redor
Estranhos totais
Movidos pela bondade da minha história
Arrecadaram o suficiente para eu reservar passagem em um
Navio que estava a caminho de Nova York

Eu escrevi minha saída do inferno
Eu escrevi meu caminho para a revolução
Eu era mais alto que a rachadura no sino
Eu escrevi cartas de amor para Eliza até ela cair
Eu escrevi sobre a Constituição e a defendi bem
E diante da ignorância e resistência
Eu escrevi sistemas financeiros em existência
E quando minhas orações a Deus foram recebidas com indiferença
Eu peguei uma caneta, escrevi minha própria libertação

No olho de um furacão
Há silêncio
Por apenas um momento
Um céu amarelo

Eu tinha doze anos quando minha mãe morreu
Ela estava me segurando
Estávamos doentes e ela estava me segurando
Eu não conseguia parecer morrer

Espere por isso, espere por isso, espere por isso (eu vou escrever minha saída)
Espere por isso, espere por isso, espere por isso (escreva tudo, o mais longe que eu posso ver)
Espere por isso, espere por isso, espere por isso, espere (a história tem os olhos em você)

Eu vou escrever minha saída
Sobrecarregue-os com honestidade

Este é o olho do furacão, este é o único
Maneira que eu posso proteger meu legado

Espere por isso, espere por isso, espere por isso, espere

O Panfleto Reynolds

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