Silêncio, ofensa
Há torrentes nas ruas de nossas infâncias
Mas isso não se vê

Demorar, depois falar
Quebrar as paredes das prisões que fazemos
Fugir para si mesmo

Improvisar, saber resistir
Nunca estando preparado para o pior
No dia seguinte, florescer

Eu confio em nossos amanhãs
Nós renascemos no dia seguinte, você vê
Quando a dor chega, o tempo a apaga
Eu confio em nossos amanhãs

E nós resistimos, por nossos amanhãs
Nós nos apegamos aos nossos amanhãs

Miragem, dano
A criança que ela esperava era apenas de passagem
Mas ele vai voltar

Esperar, entender
O que a vida quer de nós quando dezembro chega
E nós não estávamos esperando, ah, ah

Levantar-se, saber crescer
Nunca estando preparado para o pior
No dia seguinte, florescer

Eu confio em nossos amanhãs
Nós renascemos no dia seguinte, você vê
Quando a dor chega, o tempo a apaga
Eu confio em nossos amanhãs

E nós resistimos, por nossos amanhãs
Nós nos apegamos aos nossos amanhãs

(Amanhã, amanhã)

Eu confio em nossos amanhãs
Nós renascemos no dia seguinte, você vê
Quando a dor chega, o tempo a apaga
Eu confio em nossos amanhãs

E nós resistimos, por nossos amanhãs
Nós nos apegamos aos nossos amanhãs

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