Ver-te da varanda me machuca, eu sei
Mas lembra-te que
Não jurei que voltaria
Tens o vício de falar mal de nós, de mim
De como preferias o Campari gelado na hora do chá

Salva-me da moda que logo mudará
Do amargor desta vida
De toda a música esquecida

Me chamarás embaixo de casa
Quando todos estiverem dormindo
Com vontade de cometer o mesmo erro, mas
Agora não me pareço mais contigo
Me chamarás embaixo de casa
Farei de conta que nada
Como sempre, como se
Eu fosse a Ásia e tu o Ocidente
Fosse a Ásia e tu o Ocidente
Fosse a Ásia e tu o Ocidente

Ver-te por uma hora me machuca, eu sei
Sonhávamos um inverno de filme em hotel em Berlim
Tu pensas e repensas como teria sido
Ficas diante da cena mais triste de uma memória nunca passada
Salva-te das pessoas que te pedirão
Por tabaco e dinheiro por piedade
Começas a correr, longe daqui

Me chamarás embaixo de casa
Quando todos estiverem dormindo
Com vontade de cometer o mesmo erro, mas
Agora não me pareço mais contigo
Me chamarás embaixo de casa
Farei de conta que nada
Como sempre, como se
Eu fosse a Ásia e tu o Ocidente
Fosse a Ásia e tu o Ocidente
Fosse a Ásia e tu o Ocidente
Fosse a Ásia e tu o Ocidente
E tu o Ocidente

Hoje a alvorada tem dificuldade em surgir
Enquanto o cigarro se queima rapidamente entre as mãos
E com o tempo continua a mudar de opinião, panoramas
Mas parece-me estúpido dizer-te fica
Mas parece-me estúpido dizer-te fica

Me chamarás embaixo de casa
Quando todos estiverem dormindo
Com vontade de cometer o mesmo erro, mas
Agora não me pareço mais contigo
Me chamarás embaixo de casa
Farei de conta que nada
Como sempre, como se
Eu fosse a Ásia e tu o Ocidente
Fosse a Ásia e tu o Ocidente
Fosse a Ásia e tu o Ocidente
Fosse a Ásia e tu o Ocidente
E tu o Ocidente, e tu o Ocidente

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