Quero voar
Para me elevar até lá
Ouvir gritar
Meu nome nas cidades
Comunicar
Minha mensagem e a dos meus irmãos
Apenas para saborear o gosto da realidade
Preciso desabafar
Este meu sentimento de culpa
Esquecer
Esta outra estúpida vadia
E então curar
Feridas causadas por mordidas
Para poder caminhar no frio das florestas

Mas diga-me se é possível queimar combustível
Descer das íngremes, se machucar e sorrir
Diga-me se devo acreditar que tudo isso é real
Sim, como o ar do mar que torna tudo visível
Diga-me se é possível queimar combustível
Descer das íngremes, se machucar e sorrir
Diga-me se devo acreditar que tudo isso é real
Sim, como o ar do mar que torna tudo visível

Eu não tenho nada a dizer
Eu não tenho nada para rir
Arranquei esses espinhos
E comecei a viver
Eu não tenho nada a dizer
Eu não tenho nada para rir
Arranquei esses espinhos
E comecei a viver

Então Marlena
Fique ao meu lado para viajar
Se a noite chegar
Aprenderemos a olhar para a lua cheia
Amor, não ouça o canto dessas sereias, eu não quero me afogar
Porque o momento é agora, esqueçamos o medo
Vamos escrever a memória, digamos nua e crua
Sim, mas em forma de poesia para que não assuste
Aqui a noite é escura
Aqui a noite é escura

Mas diga-me se é possível queimar combustível
Descer das íngremes, se machucar e sorrir
Diga-me se devo acreditar que tudo isso é real
Sim, como o ar do mar que torna tudo visível
Diga-me se é possível queimar combustível
Descer das íngremes, se machucar e sorrir
Diga-me se devo acreditar que tudo isso é real
Sim, como o ar do mar que torna tudo visível

Eu não tenho nada a dizer
Eu não tenho nada para rir
Arranquei esses espinhos
E comecei a viver
Eu não tenho nada a dizer
Eu não tenho nada para rir
Arranquei esses espinhos
E comecei a viver

Yeh-eh, eh, eh, yeh
Yeh-eh, eh, eh, yeh
Yeh-eh, eh, eh, yeh
Yeh-eh, eh, eh, yeh

Eu não tenho nada a dizer

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