Na areia, de frente para o mar
Ergue-se ali, um cemitério
Onde os ciprestes como lanças
São os guardiões do seu silêncio.

Na areia, camas de ferro
Estão plantadas ali, de frente para o mar
Oh meu amigo, a morte te levou
Em seu barco para a eternidade.

Se fôssemos ao cemitério
Ver meu nome gravado na pedra,
Cumprimentar os mortos de frente para o mar,
Bêbados de vida na luz.

No calor, o silêncio
Na hora em que os ciprestes se balançam
Os mortos descansam no cemitério
Sob a areia, de frente para o mar.

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