"Está a primeira ‘Incelência’, minha Virgem do Rosário...
Mas nas duas ‘Incelência’s, já se abriu–se o sacrário!"
Já numas três ‘Incelências’, veio o Senhor para fora...
Receba a alma, tão pura, se vai pro Reino da Glória!"

O campo, nas suas lonjuras, nos planta dor e saudade...
Silencia a tardezinha, e toda a religiosidade!...
Se troveja, é cruz de sal... Se adoece, benze em cruz...
E quem parte, é “Campo Santo” – buscando um rumo de luz!

É pra este que se canta: são “Incelências” cantadas...
Quem fica, ajuda nas pedras, de quem busca a própria estrada!...
Véu negro sobre a cabeça... O terço junto das mãos...
E na boca, a própria reza – sem saber da afinação!!!

Incelência... Terço... E canto...
O Sul é a nossa oração!...
Rezo pra que nunca acabe
A voz desta tradição!!!

“Meu Anjo da Guarda... Meu fiel amigo...
Eu sou tão ingrato... Por tê-lo comigo!
Meu Anjo da Guarda... Óh, Jesus também...
Levai–nos à glória... Pra sempre... E amém!"

Todos tem um Anjo pleno, guardando a vida da gente...
Canto rezando pra ele, ante a dor que a gente sente!...
Dor de partidas... Saudades... E tudo vira alegria...
Pois cantando, o mal espanta – e a reza é feito o dia!

Violão, gaita... E essas vozes... Rezando em canto a oração...
Não precisa de aula o terço, que se faz com o coração!...
Cada um de nós é um tanto do terço que se arremata...
Pedindo pela família – se o que é forte: não se acaba!!!

Incelência... Terço... E canto...
O Sul é a nossa oração!...
Rezo pra que nunca acabe
A voz desta tradição!!!