O filho imita o pai e o que vê perante a vida...
– Se emociona, já crescido, c´uma saudade esquecida!...
E o pai cuidando a cria, também chora comovido,
Com cada passo templado, que faz dele um dançarino!

Os dois se misturam tanto, nascidos na mesma estrada...
– Bem depois o mundo aparta, mas o elo não se acaba!...
Um, continuação do outro... um, ramo do tronco antigo...
...Em vez de pai, se eu quiser, eu posso chama-lo de: amigo!

Nunca vi meu pai chorando,
No passar de tantos anos!...
– A primeira vez que eu vi,
Foi quando eu disse: eu te amo!

O pai é do próprio filho...
Ou o filho que é do pai?
– Quando um cuida do outro
A alegria chora e cai!!!

O meu pai é homem gaúcho... sisudo, como meu vô...
Mas sei que em cada frase, ele muito que me amou!...
O meu pai é homem quieto, como os do meu rincão...
– Mas quando me dá conselho, fala com o seu coração!

O corpo do pai padece... o do filho é um cerne novo...
Um arranchado nas dores... o outro se esvai junto ao povo!...
Mas carrego na lembrança frases boas de lembrar:
– Segue em frente meu filho: lá adiante que é teu lugar!

O pai só quer junto ao filho
Um mundo que o esqueceu!...
– O filho quer ganhar mundo...
Meu nundo é: meu pai e eu!