A arte apontou o dedo,
Pra cada um desta sala...
– Quando o movimento fala,
A voz se omite... E se cala!!!

Tradicional... E abstrato... Um Da Vinci... E um Picasso...
O tempo refaz o antigo... E o novo, me dá um abraço!...
Barroco... E Neo-classicismo... Renascimento me alcança...
– Como não seria assim, cá no Sul... Com a nossa dança!

Não há choque... Ou entreveiro... Que o legado é um sentimento...
Hoje é presente... Há futuro... Que se aproveite o momento!...
Busco a união de um povo... Que se não der, vou... E tento...
– Maior do que os preconceitos... Maior que os regulamentos!

São dois mundos – e um portal...
Somente pontos de vista!...
De lá pra cá... Vou e volto...
– Importante é mesmo o artista!!!

Tradição... E a criação... Medieval... E o Modernismo...
Campo e cidade se unem... Renegando os próprios “ismos”!...
Dois lados de uma medalha... Que não querem concorrer...
– Somente espalhar heranças, pra outra arte se entender!

Será que foi este o mundo, sonhado pelo Paixão?
Será que eram dois mundos, pedindo por divisão?
Qual é o motivo que temos, pra enquadrar a execução?...
– Se o que demonstro na sala, é só a voz de um coração!?

São dois mundos – e um portal...
Somente pontos de vista!...
De lá pra cá... Vou e volto...
– Importante é mesmo o artista!!!