O cimento nas planícies flui até as montanhas
Veneno nas fontes, em nossas campanhas
De ciclones em rajadas, nossa história afunda
Resta nosso ideal, "fazer bonito"

Comprar ar em lata, equilibrar a balança
Alguns petrodólares, em troca da existência
Do equador aos polos, esse peso em nossos ombros
De invasores efêmeros, agora não é mais engraçado

Já que é preciso mudar as coisas
Às árvores, cidadãos
É hora de propormos
Um mundo para amanhã

Às árvores, cidadãos, alguns tapas a levar
A vigília é para amanhã, tapas a devolver
Manter de pé um exército de juncos
Ninguém mais de joelhos, passe a mensagem
É verdade, a terra é redonda, mas quem virá nos dizer
Que ela é para todos e para os que virão

Já que é preciso mudar as coisas
Às árvores, cidadãos
É hora de propormos
Um mundo para amanhã

Não há mais tempo para saber de quem é a culpa (ouh-ye-yo)
De contar com a sorte ou com os outros
Agora lutamos

Com você, eu acredito

Já que é preciso mudar as coisas
Às árvores, cidadãos
É hora de propormos
Um mundo para amanhã

Com você, eu acredito

Já que é preciso mudar as coisas
Às árvores, cidadãos
É hora de propormos
Um mundo para amanhã

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