Quantas crianças no mundo
Adormecem sob um teto de estrelas
Quantas crianças no mundo
Nunca ouvem os contos de fadas mais belos
Muitas crianças no mundo
Têm nos olhos o terror
De céus em chamas e homens... nunca serão

As pequenas crianças de Bucareste
Sob as calçadas... marginalizadas
Aqueles filhotes do Rio de Janeiro
Criados na violência
E nunca foram crianças

Ni na nina nànna ninànnaò
Para todas as crianças do mundo um pouco de amor
Ni na nina nànna ninànnaò
Não há crianças no
Mundo de um Deus menor

SOS, estamos no limite da
Crueldade dos homens ninna nanna, ninna oh
Para quem dou este bebê
Ninna nanna, fait dodo

Quantas crianças de Bangladesh
Só têm a culpa de terem nascido lá
Belas bonecas de Bangkok
Violentadas e nunca foram meninas

Anjinhos do terceiro mundo
Com aqueles olhos grandes
E a barriga cada dia mais inchada
E com os anos contados agora

Ni na nina nànna ninànnaò
Para todas as crianças do mundo um pouco de amor
Ni na nina nànna ninànnaò
Não há crianças no
Mundo de um Deus menor

SOS, estamos no limite
Da incivilidade dos homens
Ninna nanna, ninna oh
Para quem dou este bebê
Ninna nanna, fait dodo

Para todas as crianças do mundo é preciso amor
Não há crianças no mundo de um Deus menor
SOS, estamos no limite
Estamos no limite das margens

Ninna nanna ninna oh
Para quem dou este bebê
Vamos dar ao homem negro que
O mantém por um ano inteiro

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