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Paroles de Coração de Barro 2

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Paroles de la chanson Coração de Barro 2 par Onni lyrics officiel

Coração de Barro 2 est une chanson en Portugais

(Onni – Verso)

Eis o ódio de quem nunca viu o diabo rir atoa,
Gritei vida longa aos reis, mas enterrei minha coroa,
Sangue do meu sangue, quem dera fosse um sonho,
Quem vê a cena do crime não deseja ter um sonho,

Sei lá, mó saudade do meu mano RD,
Mas no teu sobrinho eu posso te ver,
Posso dizer: nunca vou esquecer
Os papos de vida e até momentos de lazer,

Isso é favela, paz, justiça e liberdade,
No silêncio dos becos paredes gritam saudade,
Momento bom? Raridade, porém, pra eternidade,
Vai que vira, sei lá, a gente nunca sabe,

Quem traiu, quem mentiu, quem fugiu no aperto,
Quem pegou o arrego, cê sabe não é segredo,
Eduardo a pomba branca tem quantos tiros?
Em Costa Barros a pálio branca tem 111 tiros

“Coé, Platão tá falando grego,
Se fugir da caverna nós mermo larga o dedo,
Abaixa o vidro, duas piscadas no farol, nego,
Segue a cartilha da tal cultura do medo”

“hey, cristo, nossos chinelos também trazem pregos,
Pedem e nos impedem que sejamos sinceros,
Tipo: vou te dar um papo
A Google é a nova Gestapo

(Refrão – Keops e Raony)

Eu vim da cova dos leões,
Cresci na cova com leões,
Quem dorme e acorda com leões
Se torna bem mais feroz

(SantusPê – Verso)

Daquele pico de costa pro Cristo
Pé no barro, pai sem carro, sorte a minha, o único do bairro
São quatro num barraco na beira do barranco
Na mira do meiota, colado na endola

Foi aprendizados, os que aprendeu mais que eu: óbito
Nossa morte tão habitual, caminho mais próximo
Nossos votos póstumos, nossos corpos plásticos
Não te soa incômodo, é óbvio

Manutenção de uma engrenagem viciada em carne preta mal paga
Favelado? Apaga, sem papo
Não entende o que eu sou, só consome o que eu faço
Não é sobre ocupar, eu quero retomar espaço

Vitória é coletivo, o contrário é delírio
Em troca de la plata comitê pro inimigo
Dessa vez entre leões Paulo, preto protegido,
Periférico, pai, perigoso se preciso

Quantos demônios escondemos com sorrisos?
Alegoria? Hoje me abdico, o algoritmo
Quem dita o ritmo, o título não importa
Agora precisamos voltar ao princípio

Pai, ainda me faltam palavras
Que possam descrever o peso da falta
De que vale meus versos? Se amanhã tem outra Ághata
Outro Evaldo, outro João Pedro baleado

(Refrão – Keops e Raony)

Eu vim da cova dos leões,
Cresci na cova com leões,
Quem dorme e acorda com leões
Se torna bem mais feroz
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