Amo quando me dizes que me amas
Que me beijes com a tua boca, corando-me até a alma
Espreitar pela tua janela e desalinhar a rotina
Ver o teu amanhecer como ilumina a minha penumbra

Amo que me roubes o olhar
O café pela manhã
E acordar entre os teus braços
Que me olhes de soslaio se cometo uma imprudência
Que os meus gestos e os meus lábios sejam da tua incumbência

Dou a minha alma, dou o meu corpo, dou os meus ossos
Entrego-te tudo, até as coisas que não tenho
Dou-te os meus olhos para me veres no teu olhar
Dou-te a minha almofada, a de penas, a que amas

Pelo que reste de vida, eu passo-a contigo
Comendo da tua boca o tempo que me resta
Lutando contra o mundo e contra a maré

Pelo que reste de vida, eu passo-a contigo
Comendo da tua boca o tempo que me resta
Lutando contra o mundo e contra a maré

Pelo que reste de vida

Juro que amo todas as tuas carências
Mesmo que testem a minha paciência
Amo tudo se for contigo
Amo aquilo que senti quando te vi
Entre tudo o que amo, não amo nada mais do que a ti

Dou a minha alma, dou o meu corpo, dou os meus ossos
Entrego tudo até as coisas que não tenho
Dou-te os meus olhos para me veres no teu olhar
Dou-te a minha almofada, a de penas, a que amas

Pelo que reste de vida, eu passo-a contigo
Comendo da tua boca o tempo que me resta
Lutando contra o mundo e contra a maré

Pelo que reste de vida, eu passo-a contigo
Comendo da tua boca o tempo que me resta
Lutando contra o mundo e contra a maré

Pelo que reste de vida

Pelo que reste de vida, eu passo-a contigo
Comendo da tua boca o tempo que me resta
Lutando contra o mundo e contra a maré

Pelo que reste de vida
Pelo que reste de vida
Pelo que reste de vida
Pelo que reste de vida

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