Pegue minhas ideias
Porque minha mente está em desordem
Espalhe-as como o caos
Enquanto você assina minha liberdade
Pinto rancores com desejos
Dou as costas para quem não me pareço mais
Mando embora a ferrugem
Suspensa em equilíbrio nos pensamentos que perco
Cumprimento as tristezas que tocam suavemente
Alivio esses trilhos no fundo são mentais e pouco meus

Direi três sílabas
Enquanto fecho as pálpebras
Só imagino oh, oh, oh
O instinto de ir embora
Direi três sílabas
Enquanto fecho as pálpebras
Considere que choro oh, oh, oh
Pela alegria de ir embora

Ao contrário, um ponto de vista diferente
Os barquinhos no mar submerso
Talvez pior, mas expressa quem vê diferente
O próprio mundo cambaleia se falta ar
Não se respira com ondas nos pulmões
Queridos sonhadores, esqueçam a arte
Se rotulamos as pessoas como problemas
Não iremos a lugar nenhum
Giro os ponteiros apenas por nostalgia
Entre meus olhos e o horizonte tira a melancolia
E com bolhas de sabão florescerão os pensamentos
Escondidos pelo esquecimento

Direi três sílabas
Enquanto fecho as pálpebras
Só imagino oh, oh, oh
O instinto de ir embora
Direi três sílabas
Enquanto fecho as pálpebras
Considere que choro oh, oh, oh
Pela alegria de ir embora

Para cada passo em subida
Há outro que vai
Mas ninguém nunca sabe o bem que faz
Para cada passo em subida
Há outro que vai
Mas ninguém nunca sabe o bem que faz
Para cada passo em subida
Há outro que vai
Mas ninguém nunca sabe o bem que faz
Para cada passo em subida
Há outro que vai
Mas ninguém nunca sabe, ninguém nunca sabe

Direi três sílabas
Enquanto fecho as pálpebras
Só imagino oh, oh, oh
O instinto de ir embora
Direi três sílabas
Enquanto fecho as pálpebras
Considere que choro oh, oh, oh
Pela alegria de ir embora

Para cada passo em subida
Há outro que vai
Mas ninguém nunca sabe o bem que faz
Para cada passo em subida
Há outro que vai
Mas ninguém nunca sabe, ninguém nunca sabe

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