Dinheiro no banco
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Muito dinheiro no banco

Quem se acha digno para me governar?
Seu cargo de governo, claro, para me roubar
Ladrão com foro privilegiado, cravando unha de mãe
Só se candidata para ser intocável
O pobre, vende drogas, se não, não sobrevive
A autoridade tornou sua vida impossível
Se não trapaceia não alcança, mas que não se esqueça
O que se faz na escuridão depois será visível

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Uau!
O que eu sei, cara, só vejo que está difícil
Desde o México, Argentina e toda a região Latina
Os grandes nos pisoteiam, as opções escasseiam
Os garotos vendem droga, porque não veem outra saída
Não há saliva para engolir, gente adormecida
Entre gases e telas, tanta merda comprimida
Ou se não nos alimentam, nos cospem de cima
E todos juntos seguimos para o matadouro que é a vida
Mas, que tal a energia? Para reverter o pesadelo
E a alegria das coisas que nunca tiveram dono
Você os odiou tanto que continuam colocando o corpo
Para pintar o futuro que lhes é previsto como negro

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São a sombra do poder (sombra do poder)
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São a sombra do poder (sombra do poder)
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O que eu sei, cara, só sei que não jantei
Como esses senadores, como esses deputados
Como presidentes com dentes bem afiados
Com sono de porco por estarem tão cheios
Milhares de milhões, os safados roubam
Compram suas mansões e guardam em colchões
Depois eu não fui, eu não sei, já se perdeu
Alguém pegou, mas esse já escapou

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Muito dinheiro no banco, é meio engraçado, não acha?

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