Translation of Libère Mon Imagination from French to Portuguese
O tempo, o tempo, o tempo, o tempo
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão, sim
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão
O tempo, o tempo, o tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão, o tempo, o tempo
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão
Os cinco sentidos bem aguçados, estou pronto
A música entra na minha cabeça, eu me deixo guiar
Me encontro em um lugar onde tudo é branco
É o Paraíso? No entanto, um cheiro de sangue
Flutua logo acima do charley aberto
Que guia minha pena e meu espírito nestes poucos versos
Para cada palavra gravada, uma gota de suor
Daqueles que caíram nesses campos de desgraça
Suas vidas dependiam de uma corrente
Mas suas almas livres hoje planam nas planícies
Eles passaram suas vidas entre a morte e o amor
Minha cor de pele me lembra (o quê) todos os dias (sim) toda vez que
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão
O tempo, o tempo, o tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão
A ilha de Gorée, na origem da minha pena
Do meu ritmo ressoam lamentos sinistros
Que ouvimos em nossos versos, nessas composições exercidas
Saem da boca de um sábio com narinas perfuradas
Que colhia em seu vale
Poeiras do céu, destino abalado
Nos porões de um negreiro, corda no pescoço
O cheiro de morte, essas percussões são a memória de então
E cada batida do bumbo fere no cérebro
A caixa clara lembra aquele chicote que lacera a pele
O charley, esses sopros de passividade
Cada palavra em meus pensamentos para um escravo assassinado
A amostra incessantemente retorna
Faz de nós vítimas do cotidiano
Quantas pessoas já conhecem seu futuro
Trabalhar duro para mal ganhar o suficiente para sobreviver
Para que o espírito se acalme, é alimentado de liberdade fictícia
Aqui estamos nós, escravos sem correntes
Mas os campos de algodão estão bem longe
Hoje, sem restrições, trabalhamos nos campos de concreto
O condicionamento é tão perfeito, tão aceito
Que alguns esperam que lhes digam para pensar
O precioso legado estaria para sempre perdido?
Será que é só na minha cabeça que os cantos continuam? (o tempo, o tempo, o tempo)
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão, sim
O tempo, o tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão (o tempo, o tempo)
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão
Tenho uma certeza
A evaporação das letras liberta do jugo, da servidão
E se hoje muitos fazem uso
É para quebrar as correntes das novas formas de escravidão
Em voga em nossas sociedades, no Oeste nada de novo
As chaves são palavras
Caso contrário, por que os nazistas teriam feito auto de fé
Em Toulon, os livros seriam vendidos em total liberdade (sim)
Mas nossos textos por via hertziana tomam o caminho dos ares
Nossas vozes não serão prisioneiras (não)
Partidário da música, essa atmosfera única
Quebra as leis do servilismo psíquico
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu (o quê) em (sim) um campo de algodão (onde)
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão, o tempo, o tempo
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão
O tempo, o tempo, o tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão, o tempo, o tempo
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão, o tempo, o tempo
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão, o tempo, o tempo
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que (sim) minha música nasceu em um campo de algodão
O tempo liberta minha imaginação, me lembra, o tempo, o tempo
Que minha música nasceu em um campo de algodão, o tempo, o tempo
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão, o tempo, o tempo
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão, o tempo, o tempo
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão, o tempo
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão, o tempo, o tempo
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha (hein) música é (o quê) nasceu em um campo de algodão (onde?)
O tempo liberta minha imaginação, me lembra
Que minha música nasceu em um campo de algodão, o tempo, o tempo
O tempo liberta minha imaginação