Atento com as sirenes
Depois de tantas horas
O clima muda de repente
De ponto 40, com drogas na mente
As mina que se vende
Compram remédios que as farmácias não vendem
O estado prende
Mesmo assim cê não entendi

Nois sabe quem conspirou
O país cansado da dor
É uns adorando ditador
Pik de trabalhador
O sol brilha pra todos, mas se sabe qual a cor
A água o divisor
O olhar do acusador
O que inventou, apontou, atirou
Por favor, alguém filmou?
Foi perto do metrô
Numa parte da cidade
Ganância, atividade
A União das classes
O serviço e o servidor
O escravo, o impostor
No tabuleiro, pião e doutor
A herança que esse mundo deixou
Na palavra de um falso senhor
América latina não é pra amador
Na rua todo mundo é professor
E cê aprende o que sua mãe nunca gostou

Babilônia precisa cair
Babilônia precisa cair
Babilônia precisa cair

Nois só pensando no dim

Babilônia precisa cair
Babilônia precisa cair
Babilônia precisa cair

Nois só pensando no dim

Bala no de terno,
Diabo moderno,
Acha que nóis é cego,
Mais eu nunca erro a mira,
Brasil colonial a maior patifaria,
Crack e Cocaína,
Fome na periférica,
Sem saber geometria,
Fez um barraco na beira,
Derrubaram a educação
pra poder levantar barreira,
O neguin logo ali,
Cabula a escola,
Mais faz conta na biqueira.

Contas a bala enche o pente,
Na troca os linha de frente,
Que cansou da humilhação,
Playboy pensa diferente,
Não entende a dor, não sente,
E peida na opinião,
Nunca quererão mudança,
Ou ajustar essa balança,
Então convoca o time todo distribui os 3 oitão.