NAS MÃOS DO OLEIRO

Quebra-me e faça de novo
Derrama renovo em meu coração
Molda-me, eu sou só o barro
Tu és o Oleiro, estou em Tuas mãos

Enquanto me refaz, eu O adoro
Enquanto me cura, eu O adoro
Estou no processo e novo serei

Enquanto me limpa, eu O adoro
Enquanto me restaura, eu O adoro
Faz a obra em mim e vem me encher

Sou um vaso que se quebrou
Mas na mão do Oleiro se refez
Minha essência perdida
Em minhas fraquezas me deu outra vez

Não sou mais vaso trincado
Sou vaso moldado, um vaso de glória
As mãos do Oleiro em mim
Escreveu de novo uma nova história

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