Quem tem o direito
De me apontar o dedo?
Não há nada de errado
No garoto em mim
Quem tem o direito
De esquecer seus sonhos?
Os anjos das crianças
São as apostas dos adultos
Hm, quem tem o direito
De cuspir seu ódio?
De mascarar a covardia?
Solte seus comentários em série

Quem tem o direito
De julgar minha embriaguez
Quando embriago meus desejos?
Esqueça com água ardente
Quem tem o direito
De julgar nosso amor?
Serão nossos filhos
Que quebrarão seus discursos

Oh, quem tem o direito
De soprar seu desprezo?
Se minha cabeça tem um preço
Você é sem-com-paração
Oh, quem tem o direito
De me privar de você?
Quando a morte está errada
Para onde vai a alma que adormece?

Quem tem o direito

Quem tem o direito
De me privar da escolha?
As leis fazem o cenário
Do abuso sobre meu corpo
Oh, quem tem o direito
De não vê-los?
Os fantasmas das avenidas
Andam à sombra da calçada

Quem tem o direito
De julgar o fim?
Os jalecos da partida
O bom dia dos adeus
Oh, quem tem o direito
De levantar a mão?
Infeliz, insalubre
Faz os males azuis dos seus

Ah, quem tem o direito
De deixar de lado
A beleza de concreto?
O concreto armado?
Ah, quem tem o direito
De mentir para a terra?
O fim da era
Matar o amanhã pelo ontem

Oh, quem tem o direito
De esquecer o ser humano
Por um aperto de mão?
Jogo do ego sem fim
Quem tem o direito
De dar lições?
Oh, quantos garotos
Escrevem as religiões?

Quem tem o direito
De ter medo de um irmão?
A morte amarga
Vinte mil não-lugares sob os mares

Quem tem o direito?

Quem tem o direito?

CONSULTER LES PAROLES ORIGINALES