Dias longos
Desperdício lento
Costure mentiras
Plante ódio

Tantos anos para limpar a lousa
Desespero interminável em seu rastro
Seu toque sujando o que costumava ser limpo
Seu olhar queimando na borda dos nossos sonhos

Não mais
Ritmo frio
Dias lentos (?)

E novamente ele cavalga
É setembro e ele cobiça os ingênuos
Desejo esquelético, caçador
Mil mentiras
Lançadas do trono do segredo

Ouça-o vomitando um significado para mentiras miseráveis
Veja a mão torcida da dúvida selar o caso
A confiança do inseto, crente
Seu corpo um veículo para

Pérolas aos porcos, eles não são nada além de cegos
Submeta-se a nada e engula meu cuspe de desprezo
Rei invisível, morrendo
Procissão de desgraça, abatida pela tristeza

Um fardo tão grande
Pesa sobre crenças antigas e murchas
A solução rápida desmorona
Sob as notas falsas de uma obra-prima
Morte em seus olhos, esperando
Julgamento em espiral, provocado nas chuvas

Este teste fútil afogado na represa da decepção

No ano de seu soberano
Livre-nos de seu julgamento
Herdeiro aparente

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