Pelusa flama

Estou até as bolas de que em mim te enganes
Enchi minhas pernas de café para que nelas te banhes
Choraram água salgadinha ontem nas igrejas
Viram cair um deus dourado e na praça rezam
Molhado, gosto que comece destilado
Há uma estátua de Atena no meu telhado
Ultimamente não me deixo ver
Me encontro em uma temporada dedicada a ser
Chorei, com as preces do menino dormido
Pensei que nesse idioma tudo faria sentido
Mas te olho inclinando os óculos
E sei que esta mente séria te ameaça

Louve-me, guacho, louve-me, chupe-me
Ao ritmo da selva azul, procure-me
Estou em uma ilha guarani
Entrei pelo seu game boy um dia e nunca mais saí, oh
Louve-me, guacho, louve-me, chupe-me
Ao ritmo da selva azul, procure-me
Estou em uma ilha guarani
Entrei pelo seu game boy um dia e nunca mais saí, oh

Eu acredito nas verdades absolutas
Gosto que me ouçam e me discutam
Me leio áspera esperando no sofá
Me sonhei estando aqui colocando dois gelos no Rum Cola
Para mim tanto faz
Isso de ser real ou não é ditado pelas suas barras
Por mais que você se faça de galo
Calce tênis caros
E queime uma caixa de cigarros para ostentar no bar
Eu estou em outro espaço, me arrisco
Prefiro comer devagar e ter fogo
Caminhe comigo
Está em você decidir se é ou não meu amigo

Louve-me, guacho, louve-me, chupe-me
Ao ritmo da selva azul, procure-me
Estou em uma ilha guarani
Entrei pelo seu game boy um dia e nunca mais saí, oh
Louve-me, guacho, louve-me, chupe-me
Ao ritmo da selva azul, procure-me
Estou em uma ilha guarani
Entrei pelo seu game boy um dia e nunca mais saí, oh

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