Quando no reino do medo, o
Terror faz a lei, aposte na cor
Do imperador e do rei, qual será
O mais louco e qual cairá
Qual é uma marionete e qual
Coloca os dedos?

Parece um jogo, mas
Regras, não há, enquanto isso
Os diverte, o jogo continuará, todos os
Golpes são permitidos, o embargo, o atentado
As vítimas brandirão o crescente
Ou a cruz

De volta à estaca zero, toque
Dois mil anos de ódio, dois mil anos de
Vingança para as próximas gerações
Milhões
De mártires, para voltar ao mesmo
Quantos heróis para enterrar o problema?

Na guerra como na
Guerra, ouça o rugido da raiva, quando
A razão degenera, se o lucro
É o nervo
Reze por um milênio melhor

Na guerra como na
Guerra, ouça o trovão bater, a
Fúria dos sanguinários, se o lucro
É o nervo
Reze por um milênio melhor

Respeitáveis e peludos generais
E chefes de Estado se entregam à barbárie
Genocidam
A sangue frio, se deliciam com tragédias
E carnes de soldados
Exaltados pelo conflito encontram
Os argumentos de peso

Para atiçar a multidão fascinada pela façanha
Do valente guerreiro, caçador de renegados
Todas as noites às oito horas
É a novela do mês
Só o próprio diabo
Sabe como terminará

Mas quais são esses mísseis que
Assobiam sobre nossas cabeças?

De onde vêm esses desejos de vitórias
De conquistas?

Quem tira os benefícios? Para
Quem sopra a tempestade?

A morte agradecerá aos traficantes de foguetes
Deposite as armas, pare as lágrimas
Salve sua alma

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