Entre duas tragadas, fumo um cigarro e mato o tempo
Mato o tempo, mato o tempo
A cantilena inverte a ampulheta
Entre duas tragadas, encho o mundo de fumaça e mato o tempo
Mato o tempo, mato o tempo
Parece que era mais bonito quando brilhava

Entre dois casos, culpo os idiotas e mato o tempo
Mato o tempo, mato o tempo
A esperança afunda em uma chamada perdida
Entre duas tragadas, encho o mundo de fumaça e mato o tempo
Mato o tempo, mato o tempo
A história é escrita em um ato falho

Espero a fúria de viver
Reinicio a máquina de fantasias
Canto a fúria de viver
Quando a vida é uma mancha
Quando tentei fingir
A fúria de viver
Sim

Entre duas tragadas, fumo um cigarro que mata o tempo
Que mata o tempo, que mata o tempo
Neste belvedere que se aproxima de nove metros quadrados
Então começo uma música que mata o tempo
Que mata o tempo, que mata o tempo
Melodia, doença que me serve de liberdade

Enquanto tem esse amigo que está no fundo do poço, que mata o tempo
Que mata o tempo, que mata o tempo
O futuro emperra em um travesseiro
Então me diga por que
(Não sei, não sei, não sei, não sei)
(Não posso, não sei, não sei, não sei)
Então me diga para quem
(Não sei, não sei, não sei, não sei, não posso)
Para quando (não posso, não sei, não sei, não sei)

Espero a fúria de viver
Reinicio a máquina de fantasias
Canto a fúria de viver
Quando a vida é uma mancha
Quando tentei fingir
A fúria de viver
Sim

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