É o Insomniak, com olheiras e em dezesseis

Transpiro versos, choro prosas
Flores em título póstumo eu deposito
No túmulo de Azzedine, que
Em paz ele descanse
Hoje é por ele que eu explodo
Para você que sonha em me ver com o ventre aberto
Só Deus pode me parar, eu venho de longe
Eu sou o jaguar no fundo
Dos galhos entreabertos
La Fourche, La Tour, La J, porta Saint-Ouen
Fica nervoso ao ouvir
O que o promotor diz
Causa problemas uma galinha entre dois galos
Os problemas não vêm sozinhos como
O chefe de posto
Dobra o jogo do rap e acaba com o chefe
Suspira uma nuvem de seum nos palcos
Só punchlines sujas
Desde que eu era criança
Cara, é hora de tirar o S-Line
Sem prender os seus à la Rick Ross
Tanta raiva shité sob a tenda
Nasci na areia
Vou construir um castelo
Saiba que uma onça de insolência é suficiente
Para te levar ao ar no campo bico
Tomado pela insônia porque o dia me prejudica
Porque eu penso no meu pai nos hospitais
Sussurros aos pés da cama 6
Meses que eu não durmo
Vago pelas ruas do siete cinco
É a sère-mi eu não tenho
A cara bonita
Sou habilidoso e louco, sou a
Bala e sou a arma
Bico, meu coração parou de bater
Admito que muitas vezes tenho dificuldade
Em controlar meu orgulho
Meu olhar diz muito atrás do meu re pai
Este ano tem pão no
Tábua de caixão
Melanina bronzeada mal, amada mal, vista mal, farejada
Canta a rua em um ritmo frenético
Eu estou seum biko, eu estou mal
(Ahou), minhas palavras testemunham (Ahou)
Da falta de dinheiro
As algemas me apertam os pulsos (Ahou)
Da rua para a prisão
(Ahou), de La Fourche à L'Allée (Ahou)
Todo mundo está morto
Todo mundo sonha em ir embora (Ahou)
Biko, eu estou mal
(Ahou), minhas palavras testemunham (Ahou)
Da falta de dinheiro
As algemas me apertam os pulsos (Ahou)
Da rua para a prisão
(Ahou), de La Fourche à L'Allée (Ahou)
Todo mundo está morto
Todo mundo sonha em ir embora (Ahou)

Até o último suspiro há esperança
Talvez um dia você
Conhecerá minha história
Da minha existência eu sou a estrela
Vencer sem perigo, triunfo sem glória
É estranho, mas entre nós os
Remorsos não nascem
Porque estamos longe do sol dos trópicos
No fundo do Sena corpos de lanças ba
O povo está longe de ter
O sono tranquilo
Todos alojados à beira da decadência
A justiça manca e o ódio é cego
Mesmo que se afogue em um banho de violência
Nas redes da BAC
Nós fazemos nossas confissões
Tanto sofrimento seguido que o tempo
Passa à velocidade da luz
Em uma fumaça espessa
O destino faz curvas sem pisca-pisca
Eu me esgueiro por trás como um jovem furão
Os traficantes não acabam todos nas Bahamas
Hoje em dia é difícil vesqui os policiais
Mas eu continuo sendo um líder à la Ferhat Abbas
Mesmo preso no reverso do cenário
Então ouça minha teoria, seu filho da puta
Os contenciosos são resolvidos com o
Taco de baseball
Mãe ansiosa com medo de que comamos uma bala
Nostálgico, penso em L'Arnak e S-Kro
Olha, tem dinheiro no ar, bebê
Lá fora chove ódio e dos
Caminhos do mal eu deserto rapidamente
Antes que o Anjo da Morte me dê um encontro
Os abutres não querem
Me ver levantar, biko
A inveja me repugna tanto
O insone não precisa
Dormir para sonhar
Dê-me a glória, eu a espero
Há tanto tempo biko, eu estou mal
(Ahou), minhas palavras testemunham (Ahou)
Da falta de dinheiro
As algemas me apertam os pulsos (Ahou)
Da rua para a prisão
(Ahou), de La Fourche à L'Allée (Ahou)
Todo mundo está morto
Todo mundo sonha em ir embora (Ahou)
Biko, eu estou mal
(Ahou), minhas palavras testemunham (Ahou)
Da falta de dinheiro
As algemas me apertam os pulsos (Ahou)
Da rua para a prisão
(Ahou), de La Fourche à L'Allée (Ahou)
Todo mundo está morto
Todo mundo sonha em ir embora (Ahou)

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