Vou negar a evidência diante de mim
Se não pode ser, não quero ver
Para quê saber,
O que não poderei mudar?

Vou tentar, esperar o impossível de você
Se não me der, por favor vá embora
Para quê ouvir
O que você vai me contar?

O amor é uma construção burguesa
Uma invenção medieval
Um conto de fadas desvairado
Nunca mais! Nunca mais!
Nunca mais voltar a acreditar em uma fantasia tão delirante!

Festa no inferno
Celebram a degradação de outro coração
A desilusão de um primeiro amor
Que se transformou em te odeio

O fim de um sonho
Que acaba na resignação e na decepção
A condenação, anjo da dor
Que se transformou em demônio

Hoje, quero apagar
O erro que foi admitir
A fraqueza, a necessidade
Não aprender a estar com minha solidão

Hoje, não quero jogar
De me esconder em um mundo ideal
Que acabará, desmoronará
E me arrastará para o que não é real

Festa no inferno
Celebram a degradação de outro coração
A desilusão de um primeiro amor
Que se transformou em te odeio

O fim de um sonho
Que acaba na resignação e na decepção
A condenação, anjo da dor
Que se transformou em demônio

Vou novamente negar
A evidência diante de mim
Se não pode ser, não quero ver
Para quê saber
O que não poderei mudar?

O amor é uma construção burguesa
Uma invenção medieval, um conto de fadas desvairado
Nunca mais! Nunca mais!
Nunca mais voltar a acreditar em uma fantasia tão delirante!

Festa no inferno
Celebram a degradação de outro coração
A desilusão de um primeiro amor
Que se transformou em te odeio

O fim de um sonho
Que acaba na resignação e na decepção
A condenação, anjo da dor
Que se transformou em demônio

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