A dias que minha mente não dorme, síndrome do pensamento
Eu te deixo em pânico, chegou o meu momento
Luiz Romero, beatmaker e mc
Visando sempre evoluir vou conquistando no talento
De olho nos lucros, trabalhando que nem máfia
Esquinas em guerra, desenvolva a sua tática de sobrevivência
Acompanhando o mercado e a concorrência
Mas nunca que vão me alcançar na prática
Teorias radicais, isso cai por terra
No fim eu vejo o recomeço de uma nova era
Rio de Janeiro não é Síria
Aqui cracudo te mata de faca por pedras amarelas
Asfalto quente, playboy fritando de cocaine
Bota aquela do Kendrick, sei que eles não entendem
A minha métrica anárquica vai te decapitar
Sei que o meu corpo peca, mas eu não posso errar
Rimas quentes como o clima
da cidade que eu nasci
Sempre a frente, mente atenta
Pra saber do qual vai ser
RJ anota a placa
Opalla black henessy
Hip-hop defumado
detrás do vidro fumê
Invejosos preocupados
Tá mandado, manda um pix
Se pisa na minha rua
Vão ter que brincar com o rex
Punchline blackbelt
Num é papo de Netflix
De bambaataa à rockafella
Black Alien Speedfreaks
Jovem operário brasileiro
Sangue latino escorre sempre embaixo do tapete
Andando nas vielas sempre o cheiro de bueiro
Política da guerra a velha história se repete
À esquerda mas eu gosto de dinheiro
Se nois que produzimos, tudo isso nos pertence
As vezes sinto falta de um sorriso verdadeiro
Seu coração de plástico embalado pra presente