Suicídio Lento est une chanson en Portugais
Suicídio lento, fundão loko de Mogi
Mais uma vez miséria, treta, tiros, acontecimentos
Como eu vou falar de paz se na favela é suicídio lento
Só você vendo os assassinos de bleizona, os cara mata memo
Não importa se é velho ou criança
Tá desse jeito o bagulho está descontrolado
Criaram monstros, a guerra é o resultado
Só você vendo os muleque como está na esquina
De Glock na cinta, vendendo pino de cocaína
Os predadores que vão de frente com a morte, que mata o vigilante e leva o carro forte
Que vida loca Bicho Solto não conta com a sorte, com sorte
[Deus ajuda é verdade vai na fé não na sorte]
Vejo o muleque sonhador na periferia, vivendo no jardim aonde não nasce flor
Paraiso do horror é o muleque sofredor que mal vive seu presente e nem pensa no futuro
O preço de viver aqui é um cheque sem fundo
A roubalheira do governo é mesmo coisa revoltante
Polícia, mata, mata... mata, mata a todo instante
O ritmo é frenético sou trilha mafiosa, eu vejo as capsula de holli pointer, pronta pra nos matar
Se liga aí moleque nos tiro pá pá toma.
[Sirene, pé na porta, não teve socorro, pezão no chão subiu até o cachorro]
Andando pelas ruas de Mogi então fiquei esclarecido mesmo sem razão
Vendo pessoas ali sem motivação, com olhares vazios, vida sem razão
Sem identidade na realidade de uma vida preenchida, pela solidão
Pessoas vão pessoas vem é um por um, e todos por ninguém
Como se tudo fosse um pesadelo mais o que se vê, é mais que verdadeiro
Moleque cheira cola só pra encarar a realidade de não ter um lar
Que vão de bar em bar tentando arranjar algo pra comer e a fome saciar
Mente Engatilhada em busca de uma solução
Quem tá é nóis, quem tá é nóis
Lento suicídio, suicídio lento, rap na ativa no protesto o movimento
Lento suicídio, suicídio lento, engatilho minha rima cantando o que penso
Na minha quebrada observando vários pivetes
Usando meias na canela chinelo e pochete, e nas esquinas, vielas, becos não importa
O clima é sempre tensão mil fitas cabulosas
É money, cash no bolso toma aqui infeliz, The Walking Dead sai vazado, pra entupir o nariz
Na picadilha essas brisas, se tá ligado jão,
Farinha e pedra pode pá tio, é ilusão, o suicídio é lento e gera depressão
Quem dá um raio acelera os passos pro caixão
Vida real é sinistra, não é filme de ficção
O sistema aplaude de camarote a sua ação
Fico louco, sóbrio de tanto episódio, é tanta corrupção que hoje o sistema é negocio
Forte pra da sorte é sempre o que eu desejo
Se feche pras brechas, se esquive do sofrimento
O barato é louco jhow, se tá ligado a comercialização no país anda a passos largos
Sentido figurado... Claro que não
O sistema tá por trás pode pá de toda a situação
Manipulação... aí, pega a visão
É massa de manobra e o que impera, é a lei do cifrão
Justiça falha, cega, absurda o governo cagando pra sua vida, e você pelas ruas nas suas loucuras
Brizando loucamente e nem para pra raciocinar
Que o suicídio é lento implantado pra te matar
Olho pra baixo, no princípio já pulei a morte é o meu vicio
Os pés que atrasa é o mesmo que passa pano
Não vai pra grupo não pensa que nós tá aqui moscando
Os miliano observando qual que é as ideias
Os ratos implanta e depois vem querer humilhar a favela
Deixar sequelas espalhadas por todos os lados
Laboratório financeiro custeando o estado.
Lento suicídio, suicídio lento, rap na ativa no protesto o movimento
Lento suicídio, suicídio lento, engatilho minha rima cantando o que penso
A vida não é fácil não basta só um incentivo pra acabar com sua vida quando alguém aperta o gatilho
O extermínio tá escrito na palavra do meu senhor, que pela profecia o fim do mundo já chegou
É pai matando filho, filho que mata pai, homens homicidas que não sabem o que faz
A vida não fácil mais não posso me entregar, o fim do mês está chegando tem mais conta pra pagar
Tenho que ser forte sem ter ponto fraco, eu sei si eu moscar os boy tira um barato
Não quero ser medalha no peito do gambé, uma mentira dez verdades é isso que eles quer
Mais preto no chão caído de olho aberto, na mira do sistema eu não durmo eu tô esperto
Ligeiro a fim da boa pro meu povo, que vive injustiçado com a corda no pescoço
Não é certo esgoto a céu aberto, moleque na revolta na agonia mete o ferro no boy do Santa Fé que parou no semáforo, moscou ficou a pé
Vai desce do carro e não reage se eu tivesse faculdade, não seria tão selvagem
Nessa porra meu extinto é agressivo cruel imprevisível
Pro leite não falta faço meu capitalismo, pro meu filho não, sofrer o que sofri, eu me arrisco
Nessa vida bandida só o mais forte fica vivo, não pode se iludir com o sorriso do canalha
Aonde houver justiça chegara uma palavra, no coração sem lei poesia que acalma
Aonde houver justiça sempre tem um herói, que é contra o favelado e a favor do playboy
Família Bicho Solto rap nacional, Os Valentes, as F.A.R.C., Revoltados no Vocal, Além das Ruas, S.Z.L, Home Estúdio Popular
Um grito de revolução
Lento suicídio, suicídio lento, rap na ativa no protesto o movimento
Lento suicídio, suicídio lento, engatilho minha rima cantando o que penso