Pelo caminho de volta ao longo dos corredores,
reencontrei meus cavalos, revisitei meus amores.
Pelo caminho de volta, na curva grande da estrada
um eu que havia esquecido da sua essência e mais nada...

Reencontrei minha gente do riso franco, largado,
do pingo manso de arreio e do bocal arrochado.
Reencontrei meu passado e o que nele ficou
forjando assim meu caráter e o homem que hoje sou.

Na casinha ao fim da rua, lá num canto da vilinha
Sombreada de cinamomos afeto era o que se tinha
O colo terno da mãe, a fala dura do pai
E um cusco garroneiro que atende o grito de vai...

Pelo caminho de volta a razão da minha escrita.
Canta assim minha gente e esta terra bendita,
E deixar como legado este caminho, meu trilho,
Influenciando a jornada que seguirá o meu filho!

Na casinha, ao fim da rua, lá num canto da vilinha
Sombreada de cinamomos afeto era o que se tinha,
O colo terno da mãe, a fala dura do pai
E um cusco garroneiro que atende o grito de vai...