Quantas vezes já tentei?
Quantaa vezes não te ouvi?
Quantas vezes fiz de tudo sabendo que era melhor desistir? (me fala)
Me fala, se eu já fiz de tudo então por que não mudou nada?

Me fala! Por que eu continuo se minha voz tá tão calada
Vocês são pura falsidade e eu odeio gente assim
O foda que eu tento te fazer feliz, mas esqueço de mim

O futuro não devolve se o passado já tomou pra si
Sinto que eu falei de mais, muitos erros cometi
Não sei calar meu coração, lágrimas caem então como anseios que vivi

Desejos, frutos amargos que eu cemeio porém que nunca plantei
Não sou capaz de cantar amor, porque dele eu nunca provei
E eu me odeio, pois eu percebo
Que a canção de uma prisão é quem deu voz ao prisioneiro

Ferida sempre exposta que sempre rompe a casa
A fissura de um sonho é o medo das palavras
Não consigo mas eu tento, por que cês me deram asas
Se me impedem de fugir, dessa história amarga

Meu refúgio era você e mesmo sem te ter
Não sou marionete, quem é você pra dizer que, 'ama sua vida', não me faz acreditar
Somos só mentes confusas nesse mundo a vagar

Esperando que algo mude quando nada mudará, direito pra entender só pode ter
Quem não se recusará a escutar
Quem não se recusará a escutar

Me fala, o pesso dessa sua solidão de comparar com o que o mundo te oferece
Quando eu sonho acordado, eu te abraço apertado, e quando lembro você sempre se esquece

Quando eu deito seu perfume que me faz lembrar, é eu comigo e contra mim nessa terrível luta
Eu não sei o que eu sinto mas sei expressar, quem diz que quer morrer é quem pede ajuda

Teu sorriso, tua presença, teu eu, tão eu
Diria pra ti que o inexplicável é pra sentir não entender
Isso é sobre você, nós, não eu
Sempre foi sobre você

Sobre entender o simples que você me causa
Uma simples coisa, que vira um sorriso
Uma simples coisa, que me causa morte
Uma simples causa, que eu não sei o motivo