Na beira do abismo, no fio da navalha
No meu caminho errante não reconheço as minhas falhas
Só quero um punhado de fuga pra me fazer ausente
Num lugar desconhecido dentro da minha mente!

Viver no limite, andar na corda bamba
De olhos vendados não enxergo esperança
Acelero os meus dias, atrasando meu cansaço
Becos, ruas sem saída, onde encontre o seu pedaço!

Não consigo mais me controlar!
Não espere, eu não vou mudar
Não consigo mais me controlar!
Morte e diversão sem separar

Tenho pouco tempo pra viver em vão
O que vai sobrar é osso, pó ou redenção?

Falta de respeito, dedos apontados
Ninguém quer saber qual é o peso do meu fardo
Desajustado, sem futuro, vagabundo e delinquente
Qualquer nome serve pra quem não vê que estou doente!

Luz no fim do túnel, uma porta aberta
De repente um momento de clareza e descoberta
Calcular os riscos, libertar a consciência
Olhar mais pra dentro e ressurgir da decadência!

Não consigo mais me controlar!
Não espere, eu não vou mudar
Não consigo mais me controlar!
Morte e diversão sem separar

Tenho pouco tempo pra viver em vão
O que vai sobrar é osso, pó ou redenção?
Tenho pouco tempo pra viver em vão
O que vai sobrar é osso, pó ou redenção?