Bem-Vindo a Sampa est une chanson en Portugais
A vida é correr risco
Mas não como num disco com scratches pesados do Dj Kiko
Na matina é tudo a pampa
A noite é pra quem tem a manha
Conhecimento urbano condiz com onde anda e vive em Sampa
Gloriosa e glamorosa, pretensiosa!
Pelas biqueiras ou baladas, sempre droga nova
A mente alerta mantém minha rota
Foco sem refuta, sobrepuja armadilha que brota em volta
Muitos locomovem-se como se fossem loucos
Vão a pé, em carros ou motos, estressados e afoitos
Espaços parecem ficar mais curtos à cada segundo
E não importa qual seja seu curso, Nada muda, igual discurso
Fica confuso, perde-se em fluxos
Perplexo com esse complexo de caminhos sem nexo
E barulhos em ecesso
Aventureiros em busca do seu sucesso sempre esperam
Que daqui nasça o progresso
Bem-vindo à Sampa
Cidade de alegria e tradições
De vitórias ou ilusões
Das favelas espalhadas nas quebradas
Da noite iluminada na Paulista que decora os seus cartões
Não há mais terra e ate a garoa tem faltado
E caro como a guerra é o metro quadrado
É um sonho com cobertura cinza degradê
Um céu de oportunidades que nem sempre da pra escolher
Grande pra acolher, um coração de mãe sem iguais
Onde os cômodos separam-se em classes sociais
Sempre cabe mais realidade dura
Alguns em baixo das pontes, outros nas coberturas
Rodoviárias são portais pra sua dimensão
Aeroportos também, depende da condição
Sua noite convida pra curtição total
Metrópole com vida onde a morte é noticia banal
O roubo é usual, nos impostos ou nos faróis
E corrupção segue firme e forte como algoz
A multidão de sampa é universo peculiar
Um ser em cada planeta chamado celular
Imensidão particular de solidão
Onde fauna e flora são flores de plástico e pombos na fiação
Farta de diversão, diversa em religião
Os negócios feitos aqui, movem nossa nação
Ela é chão que da chance, é céu que dita o teto
Cantada em outros sons, a selva de concreto
Do grito do Ipiranga, aos na comunidade
Seja bem-vindo a Sampa, irmão, fique a vontade!
Bem-vindo à Sampa
Cidade de alegria e tradições
De vitórias ou ilusões
Das favelas espalhadas nas quebradas
Da noite iluminada na Paulista que decora os seus cartões
Aqui se acumulam sonhos que chego à perder de vista
Mas surgem então pandemônios que vem pra roubar sua brisa
A sorte até bate à porta mas pouca gente visita
Então não espere por ela e vá atrás da conquista!