2020 est une chanson en Portugais
Dois mil e vinte, chega batendo a porta
Ideias já travadas no tempo formam a resposta
Do porquê do hiato, rechaçar do ato
No limbo infinito fui perdendo o tato
Sem contrato, luto pra ser encontrado
Navegando no underground com o motor parado
Meus remos são caneta e um papel rasgado
Inundado de rascunhos para um som pesado
Muita gente descrente embarreira frente, entende?
Estamos nessa era, não fala-se do que sente
Simplesmente cede, nem sempre mata a sede
De viver da vocação não oque o mundo te vende
Aqui sempre é caos, fresco como halls
Somente quando dopa a mente e torna-se normal
Necessidade padrão, guerra espiritual
Eu com os meus, eu pros meus, sempre e até o final
Olhos no futuro, não espero que o que esteja por vir não seja duro
Eu sei que anda turvo, só não me torturo
Eu suporto mas não me seguro
Vou lutando em cada dia e vejo quanto duro, quantos ficam nulos
Em cima de muros
Esperando de alheios mesmo que impuros
Ingerindo a utopia de um novo mundo
Que não torna-se emergente nem por um segundo
Raios de luz atravessando a janela
Rumo à mente ofuscada, bloqueiam o brilho dela
Se busco rimas em um curto tempo e espaço
É que o tempo curto da vida me rouba o tempo pro traço
As desfaço, refaço, duras feito aço
Afiadas como presas quando caço
Chuvas torrenciais de ideias nesse solo escaço
Vão inundar culturalmente como faz ""Águas de Março""
Sem plaquê, sem maço, sem embaço!
Vencendo igual Jiu Jitsu, ajusto a chave de braço
O treinamento mantém mais que corpo intacto
Porque real é tensa e não prepara-te pro impacto
Compacto! Mas interessante na estreia
Swag na bateria e Ckhustomn, tem epopeia
Heróis do cotidiano, mantendo sempre foco e plano
Pleno mano, quando trombo menos Trump e vamo!
Olhos no futuro, não espero que o que esteja por vir não seja duro
Eu sei que anda turvo, só não me torturo
Eu suporto mas não me seguro
Vou lutando em cada dia e vejo quanto duro, quantos ficam nulos
Em cima de muros
Esperando de alheios mesmo que impuros
Ingerindo a utopia de um novo mundo
Que não torna-se emergente nem por um segundo
Olhos no futuro, não espero que o que esteja por vir não seja duro
Eu sei que anda turvo, só não me torturo
Eu suporto mas não me seguro
Vou lutando em cada dia e vejo quanto duro, quantos ficam nulos
Em cima de muros
Esperando de alheios mesmo que impuros
Ingerindo a utopia de um novo mundo
Que não torna-se emergente nem por um segundo