Abram-se as cortinas pro espetáculo, quase perco meu horário
deitado a ver espíritos, meus vícios e minhas manias
metade da casa vazia, onde tudo parece mais frio
onde tudo pode ser mais fácil, a solidão me parece uma amiga
e eu tinha deixado umas coisas de lado, dei ouvidos ao meu apego
já vi que não vale a pena, um dia eu acordo em atenas
envolto em paredes de vidro, lençol branco, scotch whisky
ultimamente eu andava triste, já vi que não vale a pena
então
manda uma mensagem no meu telefone, correntes de andrômeda
vem me dar, um pouco desse chá que eu tenho sede gata
hoje eu quero me afogar mais cedo nesse mar de prata
que reflete a cor do seu cabelo azul
podes me levar pra ver o mar de porto
posso te jurar que são só essas drogas no meu porte
se enjoar de mim eu dou um jeito de nascer de novo
e se jurar que fica, eu juro, paro de ficar com as outras
sabe que é sincero, espero que ce sinta
quando olho no espelho, eu vejo seu reflexo
espero que me espere, um video de bom dia
eu queria acordar cedo pra te ver, mas a ressaca não me deixa
tentei abrir os olhos não enchergo nada
o peso da minhas palpebras que já não me permitem mais
tentei abrir os olhos não enchergo nada
o peso da minhas palpebras que já não me permitem mais
tentei abrir os olhos não enchergo nada
(o peso da minhas palpebras que já não me permitem mais)
tentei abrir os olhos não enchergo nada
tentei abrir os olhos não enchergo nada
(o peso da minhas palpebras que já não me permitem mais)
tentei abrir os olhos não enchergo nada
tentei abrir os olhos não enchergo nada
tentei abrir os olhos não enchergo nada
tentei abrir os olhos não enchergo nada
tentei abrir os olhos não enchergo, não enchergo nada