Doce carícia roça minha pele
É sem amor, esses ganchos se aprofundam
Atrás de um disfarce de anjo, um inseto predador
Mandíbulas cortam como uma faca, o acerto de contas

Formando nuvens, suas sombras encobrem
Mais alto o som das asas esfarrapadas
Descendo

Descem eles, o enxame de gafanhotos
Céus acima convergem para nos sufocar
Festa de almas consome a colheita
Jovens e velhos, sofrem pelo gafanhoto

Rendo-me, estas veias são sangradas
Devorado, nada sagrado
Cordas puxam os marionetes
Veja como eles dançam ao vento que traz nossa praga

Formando nuvens, suas sombras encobrem
Mais alto o som das asas esfarrapadas
Descendo

Descem eles, o enxame de gafanhotos
Céus acima convergem para nos sufocar
Festa de almas consome a colheita
Jovens e velhos, sofrem pelo gafanhoto

Sangrando pelos meus olhos, essa praga é enviada para nos apagar
Sangrando por dentro, essas pragas não podem nos infiltrar

A fé aparece, e segura uma vela
Ouça, os anjos cantam

Formando nuvens, suas sombras encobrem
Mais alto o som das asas esfarrapadas

Rasgue o véu, as mentiras descarrilam
A pureza sempre prevalecerá
Trombetas soam a coroa despedaçada
Auréolas de verdade agora os cercam
A farsa desmorona

Descem eles, o enxame de gafanhotos
Céus acima convergem para nos sufocar
Festa de almas consome a colheita
Jovens e velhos, (sofrem pelo gafanhoto)

Descem eles, o enxame de gafanhotos
Céus acima convergem para nos sufocar
Festa de almas consome a colheita
Jovens e velhos, sofrem pelo gafanhoto

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