Para a performance de hoje à noite de The Sound of Silence
Junte-se a nós no palco
Para ser o estranho Garfunkel ao meu Paul Simon esta noite
Por favor, dêem as boas-vindas ao senhor Myles Kennedy
Agora acendam esses isqueiros e celulares
E levantem-nos no ar, pessoal, agora é a hora

Olá escuridão, minha velha amiga
Eu vim para conversar com você novamente
Porque uma visão suavemente se infiltrando
Deixou suas sementes enquanto eu estava dormindo
E a visão que foi plantada em meu cérebro
Ainda permanece
Dentro do som do silêncio

Em sonhos inquietos eu caminhei sozinho
Ruas estreitas de paralelepípedos
Sob a auréola de um poste de rua
Eu virei minha gola para o frio e a umidade
Quando meus olhos foram esfaqueados pelo flash de uma luz neon
Que dividiu a noite
E tocou o som do silêncio

E na luz nua eu vi
Dez mil pessoas, talvez mais
Pessoas falando sem falar
Pessoas ouvindo sem escutar
Pessoas escrevendo canções que as vozes nunca compartilham
E ninguém ousou
Perturbar o som do silêncio

"Tolos", disse eu, "Vocês não sabem
Silêncio, como um câncer, cresce
Ouçam minhas palavras que eu poderia ensinar vocês
Peguem meus braços que eu poderia alcançar vocês"
Mas minhas palavras, como gotas de chuva silenciosas caíram
E ecoaram nos poços, do silêncio

E as pessoas se curvaram e oraram
Para o deus neon que eles fizeram
E o sinal piscou seu aviso
Nas palavras que estava formando
E o sinal disse, "As palavras dos profetas estão escritas nas paredes do metrô
E nos corredores dos cortiços"
E sussurraram nos sons do silêncio

Dêem um aplauso bem alto para o senhor Myles Kennedy

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