Roma dorme por milagre
Suas praças, seus cafés
Balas anti-pânico às 2:43
Outra noite de chuva
Desliza como uma gota
Não sabem que estou mal
Talvez nem se importem

Pego a bolsa, saio correndo
Fora um frio de rachar
Eu que sozinha não sei ficar de olhos fechados sobre a loucura
Basta só um pouco de vento e tudo voa

Será que essa vida eu nunca levo a sério
E que talvez um dia me arrependa, mas agora não
E mesmo que lentamente caia de um arranha-céu
Durante o voo, andar após andar, eu repito
Até aqui tudo bem

Mas o que será se pareço um pouco perdida
Nesta noite infinita
Sei quem sou eu no espaço, uma formiga
Que se perde entre os becos desta cidade
Que me escuta como ninguém nunca fez comigo
Tudo bem, eu

Pego a bolsa, saio correndo
Fora a tempestade
Eu que sozinha não sei ficar de olhos fechados sobre a loucura
Basta só um pouco de vento e tudo voa

Será que essa vida eu nunca levo a sério
E que talvez um dia me arrependa, mas agora não
E mesmo que lentamente caia de um arranha-céu
Durante o voo, andar após andar, eu repito
Até aqui tudo bem

E quantas noites fiquei acordada
Desenhando no teto até mesmo uma estrela
Sentindo-me como Sally
Sem mais vontade de fazer guerra
E então cair, cair, cair, cair, cair

Será que essa vida eu nunca levo a sério
E que talvez um dia me arrependa, mas agora não
E mesmo que lentamente caia de um arranha-céu
Durante o voo, andar após andar, eu repito
Até aqui tudo bem

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