Quando de repente te falta fé
e você não tem para quem pedir
Olha em volta e vê um mundo estranho que se deteriorou, que vai te consumir
Então você olha para os lados e vê gente se odiando, se matando
Gente que até um dia desses se amava e agora veste a roupa da batalha para ofender

Hei, um brinde ao ódio
voltamos a barbarie porque não amamos como bons cristãos
Bomba relógio!
Vivemos no limite entre a dor e a emoção

“O mal que os homens fazem vive depois deles;
o bem é freqüentemente enterrado com seus ossos.”
(Marco Antonio, “Julius Caesar” de Shakespeare)

Tudo que você puder fazer
Faça bem, faça o bem
Não espere a quem, possa te retribuir
Se o mundo é mal existe uma razão
Demônios que caíram, não podem prevalecer porque o amor …

“O amor não impõe, se faz perfeito
em meio ao caos e ao ‘desesprezo’
O amor se faz belo
Porque o amor não exige, apenas existe e cria o elo
Não maltrata, concilia
Não subjuga.
O amor é calmaria
não pede nada em troca
Apenas que se ame,
despretensiosamente,
O amor é o meu guia”

A sorte fora lançada
O futuro é uma fantasia
Corpos marcados, mão que afagava, hoje machuca, e cria o ódio que deixa marcas
Se propaga e suga a vida
Eles pegam em armas, transformam brutos em mitos
Fazem da dor, alegria.

Um brinde a quem consegue ver
Que podemos mais, que seremos mais
O amor ainda é o que nos faz
Tão especiais
Tão humanos
Cheios de defeitos

Hei, um brinde ao ódio
voltamos a barbarie porque não amamos como bons cristãos
Bomba relógio!
vivemos no limite entre a dor e a emoção