Dandaras, filhas de Akotirenes
Mulheres negras remanescentes de Palmares
Ilú Obá, quilombo urbano, vai inundar toda a cidade
Cantando as lutas de sua ancestralidade

Vem ver Dandara!
Ela canta, ela dança, ela toca tambor, ela toca agogô
Ela veio de Angola, ela veio de Mina
Ela é mãe, é irmã, é avó, é menina

Vem ver Dandara!
Ela ginga no passo do seu xequerê
Ela existe bem mais do que insistem dizer
Ela é trans, ela é cis, ela é o que quiser ser

Vem ver Dandara!
Ela samba no alto da perna de pau
Ela mora com os filhos na Vila Natal
Ela lava e cozinha lá no Morumbi
Ela veio de lá, ela nasceu aqui

Vem ver Dandara!
Ela rege esse bloco na palma da mão
Ela é força, ela é fogo, ela é raio no chão
Ela é a orixá, é axé, é perene
Ela é filha da guerreira Akotirene

Dandaras, filhas de Akotirenes
Mulheres negras remanescentes de Palmares
Ilú Obá, quilombo urbano, vai inundar toda a cidade
Cantando as lutas de sua ancestralidade

Dandaras, filhas de Akotirenes
Mulheres negras remanescentes de Palmares
Ilú Obá, quilombo urbano, vai inundar toda a cidade
Cantando as lutas de sua ancestralidade

Vem ver Dandara!
Ela canta, ela dança, ela toca tambor, ela toca agogô
Ela veio de Angola, ela veio de Mina
Ela é mãe, é irmã, é avó, é menina

Vem ver Dandara!
Ela ginga no passo do seu xequerê
Ela existe bem mais do que insistem dizer
Ela é trans, ela é cis, ela é o que quiser ser

Vem ver Dandara!
Ela samba no alto da perna de pau
Ela mora com os filhos na Vila Natal
Ela lava e cozinha lá no Morumbi
Ela veio de lá, ela nasceu aqui

Vem ver Dandara!
Ela rege esse bloco na palma da mão
Ela é força, ela é fogo, ela é raio no chão
Ela é a orixá, é axé, é perene
Ela é filha da guerreira Akotirene

Dandaras, filhas de Akotirenes
Mulheres negras remanescentes de Palmares
Ilú Obá, quilombo urbano, vai inundar toda a cidade
Cantando as lutas de sua ancestralidade

Dandaras, filhas de Akotirenes
Mulheres negras remanescentes de Palmares
Ilú Obá, quilombo urbano, vai inundar toda a cidade
Cantando as lutas de sua ancestralidade