Deita de lado e cola o teu peito no meu

Deixa que os corações se toquem

Que esse momento é tão raro

Enquanto eu te sinto e te encaro

No fundo dos olhos


Fita os teus olhos nos meus

Fita os teus olhos nos meus

Nesse estranho ponto, o espaço converge

Nós nos concentramos, o tempo dilata

E o tempo para quando toca a alma

Em uma memória permanente que acalma


E assim, você entra em mim e se abriga

Nas melhores lembranças que eu nunca tive

De lá onde reside a pulsação de quem vive


Se, lá no fim, o corpo for sofrimento

Por toda sorte, te levo aqui dentro


Se, lá no fim, o corpo for sofrimento

Por toda sorte, te levo aqui dentro


Te carrego enquanto eu puder pulsar

Me alegro enquanto eu puder lembrar

De você


Te carrego enquanto eu puder pulsar

Me alegro enquanto eu puder lembrar

De você, de você, de você, de você