Meu bem, pro seu bem, não to fingindo, hoje tá tenso
pensando bem, minha carne contesta, vou limpar a sala, é fogo no incenso


disposição não tem a ver com potência, tem a ver com força, o quanto é intenso
a intensidade tem dois lados da moeda, han, nadando na mágoa ou viver correspondendo


o tempo, crente em quantos, vários da minha rua poderiam ser seu cristo, minha letra é um versículo, já que sou oráculo, não disse da onde, adivinhou no fanatismo


lírico urbano, pra ti só liricista, quase ying yang na busca do equilíbrio
uma mistura de presente com tempero de frustrante, não decepcionante ao ponto de largar do vício


e eu vou, ao topo do farol, fazer luz de ilusão, e eu sou tão frágil, vulnerabilidade é assumir o que não é, e é tão triste, não se ver e pra onde ir


01 da manhã e eu sozinho a três dias que eu não vejo o reflexo a dois
irmão conto no dedo, e não tem nem dez, problema sou eu , eu não lido com um


medo, feio, quem sente mas jura que não deve mais
sem papo furado, a verdade é outra fita, elevar seu ego a tudo é absolutamente nada


tentativa de não dá tão certo, mentalizou o destino, e quer tirar prata de ouro, vamos compreender que respirar é ironia, e que responder é querer ser melhor que o outro


não escrevo pra ser fácil de entender, e nem pra recital, é pra abraçar a loucura que tem dentro de você, um dia que você pensar em morrer, despertará o seu motivo pra cantar

e eu vou, ao topo do farol, fazer luz de ilusão, e eu sou tão frágil, vulnerabilidade é assumir o que não é, e é tão triste, não se ver e pra onde ir
eu vou, ao topo do farol, fazer luz de ilusão, e eu sou tão frágil, vulnerabilidade é assumir o que não é, e é tão triste, não se ver e pra onde ir